Escolas são locais onde trabalham muitos profissionais, além de serem frequentadas diariamente pelas mais variadas pessoas, e por ser um ambiente educacional, logicamente, ainda existem os alunos de todas as faixas etárias. Essa situação exige que as instituições tomem grande cuidado quanto à prevenção e proteção contra incêndios.
O risco de incêndio nos estabelecimentos de ensino reside, principalmente, na quantidade de fontes de ignição e elementos combustíveis (algumas escolas grandes têm geradores a gasolina, por exemplo).
Outro fator que influencia na possível ocorrência de um incêndio é o grande volume de pessoas que visitam a instituição (palestras, eventos, etc), já que esses visitantes ocasionais podem não agir de maneira correta perante as recomendações de segurança estabelecidas.
Prevenção em primeiro lugar!
Já dizia o ditado: ‘’prevenir é melhor do que remediar’’, e por isso algumas medidas são de extrema importância:
- Plano de evacuação
- É necessário que haja um plano, que deve ser traçado junto com a brigada de incêndio no local, para que no caso de qualquer emergência exista uma escapatória conhecida por todos.
- Existem dois pontos principais do plano que devem ser observados com atenção:
- Ponto de encontro: o local para onde todos devem ir ao toque do alarme
- O caminho para o ponto de encontro: deve ser o mais seguro possível, passando longe dos possíveis focos do incêndio.
- Extintores
- Como já é conhecido, existem extintores específicos para cada tipo de incêndio, não podendo ser usados equivocadamente.
- Por esse motivo, devem ser distribuídos pela escola, conforme orientações do corpo de bombeiros e da legislação vigente, extintores de todos os tipos:
- Classe A: Sólidos (papel, tecido, algodão, borracha, madeira)
- Classe B: Líquidos e gases Inflamáveis (óleo, gasolina, querosene)
- Classe C: Equipamentos energizados (transformadores, computadores)
- Classe K: Gorduras e óleos de cocção
- Hidrantes
- Dependendo das dimensões e características da edificação é obrigatória a instalação de uma rede de hidrantes com mangueiras e esguichos reguláveis.
- Sistemas Fixos
- Para as áreas de cozinha, CPD, geradores, etc, é recomendável que existam sistemas fixos automáticos de combate a incêndio.
- Ensinar é importante
- É imprescindível que os alunos e os funcionários saibam perfeitamente como agir em caso de incêndio na escola, afinal, uma situação de emergência criaria um pânico generalizado principalmente nas crianças.
- Para que esse conhecimento seja introduzido desde cedo na educação dos pequenos, a escola deve promover eventos focados na prevenção de incêndios, nos primeiros socorros e em explicações da brigada de incêndio. Para o horário de aula, muitas escolas adotam a estratégia da simulação.